Recentemente, participei de um episódio do podcast MantelliCast, onde conversei com o Dr. Domingos Mantelli sobre um tema muito importante: vitaminas na gravidez. A discussão foi rica em informações e desmistificou muitos mitos comuns sobre a saúde gestacional. 

A importância das vitaminas na gravidez não pode ser subestimada. Elas são essenciais para o desenvolvimento saudável do bebê e para o bem-estar da mãe. Muitas mulheres não sabem que é fundamental iniciar a suplementação vitamínica antes mesmo de engravidar. No podcast, discutimos como um preparo pré-gestacional adequado pode fazer toda a diferença, garantindo que o organismo da mulher esteja no seu melhor estado para conceber e manter uma gestação saudável.

Durante a nossa conversa, abordamos também diversos aspectos que envolvem o cuidado com a saúde na gravidez, desde a alimentação até a prática de atividades físicas. Estes cuidados são essenciais não apenas para a mãe, mas também para o desenvolvimento do bebê. 

Aproveitando essa conversa, decidi escrever este artigo para compartilhar as principais informações que abordamos, com o objetivo de ajudar futuras mamães a se prepararem melhor para essa fase tão especial.

Importância das vitaminas na gravidez

As vitaminas na gravidez são fundamentais para o desenvolvimento saudável do feto e para a saúde da mãe. A vitamina D, por exemplo, é crucial para a formação dos ossos e do sistema imunológico do bebê. Uma deficiência dessa vitamina pode levar a complicações, como a pré-eclâmpsia e a diabetes gestacional. No podcast, discutimos como a suplementação adequada pode prevenir essas condições e promover uma gestação tranquila.

Outra vitamina essencial é o ácido fólico, que deve ser iniciado antes mesmo da concepção. Ele é vital para a formação do tubo neural do bebê, que se desenvolve nas primeiras semanas de gestação. A falta de ácido fólico pode resultar em defeitos congênitos graves, como a espinha bífida. Por isso, é importante que as mulheres em idade fértil e que planejam engravidar comecem a suplementação com antecedência.

Além dessas, a vitamina B12 e o ferro são fundamentais para evitar anemia durante a gestação. A anemia pode causar fadiga extrema na mãe e afetar o crescimento do bebê. A suplementação com essas vitaminas ajuda a manter os níveis adequados de hemoglobina no sangue, garantindo que tanto a mãe quanto o bebê recebam a quantidade necessária de oxigênio.

Preparo pré-gestacional

O preparo pré-gestacional é um passo essencial que muitas mulheres desconhecem. Idealmente, a mulher deve procurar o ginecologista obstétrico antes de engravidar, para fazer um check-up completo e iniciar a suplementação vitamínica adequada. Esse preparo inclui exames de sangue, avaliação da saúde bucal e atualização das vacinas. Uma saúde bucal deficiente pode levar a complicações durante a gravidez, como o parto prematuro.

Outro aspecto importante é a melhora do perfil metabólico da mulher. Isso pode ser feito através da prática regular de atividade física e de uma alimentação balanceada. Durante o podcast, enfatizamos a importância de um acompanhamento com nutricionista e nutrólogo para ajustar a dieta e garantir que todas as necessidades nutricionais sejam atendidas. A atividade física, por sua vez, ajuda a controlar o peso e a melhorar a saúde cardiovascular, preparando o corpo para as demandas da gestação.

A desmistificação de alguns mitos também é fundamental. Por exemplo, muitas mulheres acreditam que não podem fazer tratamentos odontológicos durante a gravidez ou que não podem fazer raio-X. No entanto, esses procedimentos são seguros quando necessários e devem garantir a saúde materna e fetal. É sempre importante buscar orientação médica para esclarecer essas dúvidas e evitar informações incorretas.

Suplementação vitamínica

A suplementação vitamínica deve ser individual, considerando as necessidades específicas de cada mulher. No podcast, discutimos como a suplementação de vitamina D, metilfolato, vitamina B12 e ferro deve ajustar-se de acordo com os níveis encontrados nos exames de sangue. A vitamina D, por exemplo, pode ter doses variáveis, dependendo da exposição ao sol e dos níveis sanguíneos.

Além dessas, a suplementação de ômega-3 também pode ser benéfica, especialmente para o desenvolvimento cerebral do bebê. O ômega-3 é encontrado em peixes gordurosos, mas pode ser suplementado em forma de cápsulas para garantir a ingestão adequada. É importante escolher suplementos de qualidade e que sejam seguros para o uso durante a gestação.

Outra vitamina importante é a vitamina C, que ajuda na absorção de ferro e fortalece o sistema imunológico. A vitamina A também é essencial, mas exige cuidado, pois o excesso pode ser prejudicial. Por isso, a orientação médica é crucial para determinar as doses adequadas e garantir que todas as necessidades nutricionais sejam atendidas sem excessos.

Atividade física na gravidez

A atividade física na gravidez é altamente recomendada, desde que seja feita com orientação adequada. No podcast, discutimos como a prática regular de exercícios ajuda a controlar o peso, melhora o bem-estar e prepara o corpo para o parto. É importante escolher atividades de baixo impacto, como caminhada, hidroginástica, pilates e yoga, que são seguras e benéficas para a gestante.

Exercícios de alta intensidade, como o CrossFit, podem seguir se a mulher já praticava antes da gravidez e se sente confortável. No entanto, é crucial ajustar a carga e a postura para evitar lesões, já que a produção de relaxina durante a gravidez aumenta a flexibilidade das articulações, tornando-as mais suscetíveis a lesões. A supervisão de um profissional especializado é essencial para garantir a segurança da gestante.

A prática de atividade física também contribui para a saúde mental, reduzindo o estresse e a ansiedade, comuns durante a gravidez. Um corpo bem preparado fisicamente tende a ter uma recuperação mais rápida no pós-parto, além de facilitar o trabalho de parto. Portanto, a atividade física deve ser uma parte integrante do preparo para a gravidez e do cuidado contínuo durante toda a gestação.

Alimentação e saúde bucal

Uma alimentação equilibrada é crucial para uma gravidez saudável. Durante o podcast, falamos sobre a importância de consumir uma variedade de alimentos ricos em nutrientes, como frutas, verduras, grãos integrais e proteínas magras. A ingestão adequada de água também é fundamental para manter a hidratação e o bom funcionamento do organismo.

Além da alimentação, a saúde bucal deve ser uma prioridade. Muitas mulheres não sabem que a doença periodontal pode afetar a gravidez, aumentando o risco de parto prematuro. Por isso, é essencial visitar o dentista regularmente e manter uma boa higiene bucal. Tratamentos odontológicos são seguros durante a gravidez e podem evitar complicações.

A consulta pré-gestacional deve incluir uma avaliação da saúde bucal, orientações nutricionais e suplementação adequada. Esses cuidados ajudam a preparar o corpo da mulher para a gravidez, garantindo que ela e o bebê tenham todas as condições necessárias para uma gestação saudável e tranquila.

Leia também::: Mau-humor na gravidez: por que isso acontece e o que fazer?

Tenha uma gestação tranquila

Cuidar da saúde durante a gravidez é essencial para garantir o bem-estar da mãe e do bebê. As vitaminas na gravidez desempenham um papel crucial nesse processo, contribuindo para o desenvolvimento saudável do feto e prevenindo complicações gestacionais. Por isso, o preparo pré-gestacional, a suplementação vitamínica, a prática de atividade física e uma alimentação equilibrada são fundamentais para uma gestação saudável.

Para saber mais sobre este assunto e ouvir a discussão completa, não deixe de assistir ao episódio do MantelliCast em que participei. Clique no link abaixo e confira todas as informações e dicas que compartilhamos:

Assista ao episódio completo do MantelliCast

Cuidem-se bem e contem sempre com a orientação de um profissional de saúde para garantir uma gestação segura e saudável.

The post Vitaminas na gravidez: tudo o que você precisa saber appeared first on Dra. Priscila Frauches.

Recentemente, participei do podcast BratanCast, onde tive a oportunidade de conversar com o Dr. Daniel Bratan sobre um tema muito importante: a menopausa. Durante nosso bate-papo, discutimos amplamente os sintomas, os tratamentos e as diversas abordagens que podem melhorar a qualidade de vida das mulheres que passam por essa fase. A troca de experiências e conhecimentos foi extremamente enriquecedora e acredito que pode ajudar muitas mulheres que estão enfrentando esse momento de transição.

A menopausa é um período natural da vida da mulher, marcado pelo fim da menstruação e da capacidade reprodutiva. Embora seja uma fase inevitável, ela ainda é cercada de mitos e receios, que podem dificultar a aceitação e o manejo dos sintomas. A falta de informações corretas sobre o assunto pode gerar medo e ansiedade, tornando o processo ainda mais desafiador.

No BratanCast, discutimos a importância de trazer à tona esses temas, compartilhar experiências e buscar atualizações constantes para oferecer o melhor cuidado às pacientes. Vamos explorar agora os principais sintomas da menopausa e as opções de tratamento disponíveis, desmistificando alguns conceitos e proporcionando uma visão clara e objetiva sobre o assunto.

Sintomas da menopausa

A menopausa é caracterizada por uma série de mudanças no corpo da mulher, que ocorrem devido à queda dos níveis de hormônios como o estrogênio e a progesterona. Um dos sintomas mais comuns são os fogachos, também conhecidos como ondas de calor. Esses episódios podem ocorrer de forma repentina e intensa, causando desconforto e sudorese excessiva. Muitas mulheres relatam que os fogachos podem atrapalhar suas atividades diárias e até mesmo o sono.

Além dos fogachos, outros sintomas frequentes incluem alterações no humor, como irritabilidade, depressão e ansiedade. Essas mudanças emocionais resultam das flutuações hormonais que afetam o equilíbrio químico do cérebro. É importante reconhecer esses sinais e buscar apoio psicológico, quando necessário, para lidar melhor com as emoções durante essa fase.

Outro sintoma comum é a secura vaginal, que pode causar dor e desconforto durante as relações sexuais. Essa condição ocorre devido à diminuição dos níveis de estrogênio, que afeta a lubrificação natural da vagina. O uso de lubrificantes e a terapia hormonal podem ajudar a aliviar esse problema, melhorando a qualidade de vida sexual das mulheres na menopausa.

Tratamentos para a menopausa

Existem diversas abordagens para o tratamento dos sintomas da menopausa. Uma das opções mais eficazes é a terapia de reposição hormonal (TRH), que consiste na administração de hormônios para compensar a queda dos níveis naturais. A TRH pode ser feita de várias formas, como pílulas, adesivos, géis ou implantes, e deve ser prescrita por um médico após uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios.

Outra alternativa é o uso de terapias não hormonais, que podem incluir medicamentos antidepressivos para tratar sintomas emocionais e remédios específicos para reduzir os fogachos. Além disso, mudanças no estilo de vida, como a prática regular de exercícios físicos, uma dieta balanceada e técnicas de relaxamento, como ioga e meditação, também podem ajudar a controlar os sintomas da menopausa.

Estudos científicos têm mostrado que a TRH pode trazer benefícios significativos, como a redução dos fogachos e a melhora na qualidade do sono e na saúde óssea. 

Benefícios da atualização e da discussão entre profissionais

Durante a conversa com o Dr. Daniel Bratan, abordamos a importância da atualização constante e da troca de informações entre os profissionais de saúde. Na prática médica, é comum encontrarmos resistência a novas abordagens e tratamentos. No entanto, é fundamental estar aberto a novas evidências científicas e discutir casos com outros colegas para proporcionar o melhor cuidado aos pacientes.

A formação tradicional é uma base sólida, mas a medicina está em constante evolução. Por isso, é essencial manter-se atualizado e buscar novas fontes de conhecimento. A interação com outros profissionais, a participação em cursos e a leitura de publicações científicas são formas de enriquecer nossa prática e oferecer opções de tratamento mais eficazes.

Um exemplo disso é a terapia hormonal para mulheres na menopausa. Muitas vezes, há um receio em relação aos possíveis efeitos colaterais, como o risco de câncer. Contudo, quando bem indicada e acompanhada, a TRH pode ser extremamente benéfica, proporcionando alívio dos sintomas e melhorando a qualidade de vida. 

Em minha prática médica procuro sempre fazer uma análise clínica, observando as necessidades individuais de cada paciente, para então determinar o melhor tratamento.

Leia também::: A influência da testosterona na libido feminina

A Importância da comunicação e do suporte

Outro ponto essencial que discutimos no podcast é a importância da comunicação aberta e do suporte entre os profissionais de saúde e seus pacientes. A menopausa ainda é um tema cercado de tabus e desinformação, o que pode dificultar o diálogo entre médicos e pacientes. É fundamental criar um ambiente de confiança, onde a paciente se sinta à vontade para expressar suas dúvidas e preocupações.

Oferecer um suporte integral, que inclua não apenas o tratamento médico, mas também o apoio psicológico e emocional, é fundamental para o bem-estar da paciente. Encorajar a paciente a buscar informações, questionar e participar ativamente das decisões sobre seu tratamento é uma forma de empoderá-la e ajudá-la a enfrentar a menopausa de maneira mais tranquila e confiante.

Além disso, a criação de redes de apoio entre mulheres que estão passando pela menopausa pode ser extremamente benéfica. Grupos de apoio e fóruns de discussão permitem a troca de experiências e o compartilhamento de dicas e estratégias para lidar com os sintomas, promovendo um sentimento de comunidade e solidariedade.

Tenha melhor qualidade de vida também na menopausa

A menopausa é uma fase natural da vida da mulher, que traz consigo uma série de mudanças e desafios. Entender os sintomas e conhecer as opções de tratamento disponíveis é essencial para lidar melhor com essa transição. A terapia de reposição hormonal, as terapias não hormonais e as mudanças no estilo de vida são algumas das abordagens que podem trazer alívio e melhorar a qualidade de vida das mulheres na menopausa.

Mas a troca de informações e a atualização constante entre os profissionais de saúde são fundamentais para oferecer o melhor cuidado aos pacientes. Além disso, a comunicação aberta e o suporte integral também desempenham um papel crucial (substituir por essencial) nesse processo, garantindo que a paciente se sinta acolhida e informada.

Convido você a assistir ao episódio completo da minha participação no podcast BratanCast, onde discutimos esses e outros temas relacionados à menopausa de forma detalhada. Clique no link abaixo para conferir:

Assista ao episódio completo no BratanCast

E se você está passando pela menopausa ou conhece alguém que esteja, lembre-se de que há diversas opções de tratamento e suporte disponíveis. Não hesite em buscar ajuda e informações para enfrentar essa fase da melhor maneira possível.

The post Menopausa: sintomas e tratamento appeared first on Dra. Priscila Frauches.

É com grande satisfação que compartilho minha integração à equipe da Clínica Mantelli, um marco significativo em minha jornada profissional como ginecologista obstetra. 

Minha chegada na clínica representa não apenas um novo desafio, mas também a oportunidade de expandir uma abordagem que sempre pautei em minha carreira: um cuidado integrativo e profundamente personalizado para a saúde da mulher.

Cuidado integrativo: uma visão completa da saúde feminina

Minha filosofia de atendimento é baseada na crença de que o cuidado da mulher deve ser abrangente e individualizado. 

Entendo que cada paciente carrega sua própria história, desafios e necessidades. Isso me leva a adotar uma prática médica que vai além do tratamento convencional.

Educar e empoderar as mulheres através do conhecimento é um pilar central do meu atendimento. 

Ao entenderem melhor seus corpos, ciclos e saúde hormonal, as mulheres tornam-se mais capacitadas para cuidar de sua saúde e bem-estar. 

Essa abordagem preventiva é essencial para identificar potenciais problemas de saúde antes que se tornem questões mais graves.

Atenção às especificidades de cada fase da vida

Reconheço a importância de adaptar o cuidado às diferentes fases da vida de uma mulher. Desde a adolescência até a menopausa, cada período traz desafios e necessidades únicas. 

Meu objetivo é fornecer um suporte contínuo e adaptado, que atenda às mulheres em todas as etapas de sua jornada de vida.

A Clínica Mantelli sempre se destacou por sua abordagem humanizada e seu compromisso com a excelência no atendimento. 

Sobretudo, esta visão se alinha perfeitamente com meu método de trabalho, que sempre valorizou a humanização e a personalização no cuidado com a saúde feminina.

Um ambiente de confiança e respeito

O ambiente na Clínica Mantelli favorece uma relação de confiança e respeito mútuo entre médico e paciente. 

Além disso, valorizo a oportunidade de trabalhar em um local onde o tempo é dedicado a ouvir e entender as pacientes, permitindo um diagnóstico mais preciso e um plano de tratamento mais eficaz e personalizado.

Leia também::: Prótese de silicone atrapalha a amamentação?

Renovando o compromisso com a saúde feminina

Minha integração à Clínica Mantelli é mais do que uma mudança profissional: é a afirmação de um compromisso com uma prática médica que valoriza a mulher em sua totalidade. 

Por fim, estou entusiasmada em contribuir com minha experiência e conhecimento, juntando-me a uma equipe que compartilha da mesma visão de oferecer um atendimento de qualidade superior, centrado na paciente. 

Juntos, continuaremos a transformar vidas, proporcionando um cuidado que vai além das expectativas, fortalecendo a saúde e o bem-estar das mulheres em todas as fases de suas vidas.

The post Agora faço parte da equipe de médicos da Clínica Mantelli appeared first on Dra. Priscila Frauches.

A testosterona, frequentemente associada à saúde masculina, desempenha um papel crucial também na saúde feminina, especialmente no que diz respeito à libido. 

Este hormônio, embora em menor quantidade no corpo feminino, é fundamental para diversos processos fisiológicos e biológicos. Compreender a influência da testosterona e o aumento da libido nas mulheres é essencial para uma visão holística da saúde feminina. 

Este artigo visa desvendar os mistérios da testosterona, destacando sua importância, os processos biológicos envolvidos, seu papel na saúde da mulher, e como sua variação impacta diretamente na libido feminina.

A importância da testosterona na saúde feminina

A testosterona é conhecida por ser um hormônio androgênico, comumente associado aos homens. No entanto, sua presença no organismo feminino é igualmente importante. Além de ter um papel significativo na regulação da libido, o hormônio também influencia o humor, a energia e a saúde óssea.

No corpo feminino, a testosterona é produzida nos ovários e nas glândulas suprarrenais. Ela é responsável por manter o desejo sexual e a saúde dos tecidos vaginais, além de contribuir para a densidade óssea e a distribuição da massa muscular. O hormônio e o aumento da libido estão intrinsecamente ligados, pois esse hormônio é fundamental para manter o desejo sexual ativo e saudável.

A testosterona influencia diretamente a libido feminina. Níveis adequados desse hormônio são essenciais para manter o interesse sexual e a satisfação. Quando os níveis do hormônio estão equilibrados, há um aumento natural no desejo sexual, o que contribui para uma vida sexual saudável e satisfatória.

Sinais e sintomas de baixa testosterona

A diminuição dos níveis de testosterona pode afetar significativamente a libido feminina. Sinais de baixa testosterona incluem redução do desejo sexual, fadiga, alterações de humor, e diminuição da satisfação sexual. 

Além disso, pode ocorrer perda de massa muscular e densidade óssea, bem como alterações na saúde da pele e do cabelo.

Existem várias formas naturais de elevar os níveis do hormônio, melhorando assim a libido feminina. Uma dieta balanceada, rica em proteínas, gorduras saudáveis e vegetais, é fundamental. 

Exercícios físicos, especialmente os de força, também são eficazes para aumentar naturalmente a testosterona. Além disso, manter um peso saudável e um bom padrão de sono contribui para a regulação hormonal.

Reposição Hormonal: Quando e Como

Em alguns casos, se indica a reposição hormonal para tratar o desequilíbrio de testosterona. Este tratamento deve ser cuidadosamente considerado e sempre acompanhado por um especialista. 

A reposição hormonal é geralmente recomendada quando outros métodos não conseguiram restabelecer os níveis adequados de testosterona, e os sintomas de baixa libido persistem.

A importância do acompanhamento de uma especialista é inquestionável. Como ginecologista, avalio individualmente cada caso, levando em consideração a história clínica, os sintomas e os níveis hormonais. 

A reposição hormonal deve seguir um protocolo personalizado, visando o equilíbrio hormonal e o bem-estar geral da paciente.

Leia também::: Prótese de silicone atrapalha a amamentação?

A testosterona como chave para uma vida sexual saudável

Entender a influência da testosterona e o aumento da libido é fundamental para a saúde sexual feminina. 

Este hormônio, embora em menor quantidade em mulheres, tem um papel vital no desejo e na satisfação sexual. Reconhecer os sinais de baixa testosterona e buscar formas naturais ou médicas de equilibrar seus níveis pode levar a uma melhora significativa na qualidade de vida. 

É essencial que as mulheres estejam atentas à sua saúde hormonal e busquem orientação médica quando necessário para garantir um equilíbrio saudável e uma vida sexual plena e satisfatória.

The post A influência da testosterona na libido feminina appeared first on Dra. Priscila Frauches.

A candidíase de repetição é um problema comum que afeta muitas mulheres, trazendo desconforto e preocupação. 

Caracterizada por episódios frequentes de infecção fúngica, esta condição não só causa sintomas físicos, mas também pode impactar a qualidade de vida. A recorrência da candidíase pode ser um sinal de desequilíbrio no ambiente vaginal, onde os microorganismos protetores são superados pelos patogênicos. 

Neste artigo, explico a natureza da candidíase de repetição, suas causas, sinais e sintomas, e como a introdução de probióticos na dieta pode ser uma estratégia eficaz na prevenção e no controle dessa condição.

O que é a candidíase de repetição?

A candidíase de repetição ocorre quando uma mulher tem quatro ou mais episódios de candidíase em um ano. 

Causada principalmente pelo fungo Candida albicans, essa condição pode ser desencadeada por diversos fatores, incluindo desequilíbrios hormonais, uso de antibióticos, diabetes, e um sistema imunológico enfraquecido.

Um aspecto fundamental na candidíase de repetição é o desequilíbrio na flora vaginal. Em um ambiente saudável, os lactobacilos predominam, mantendo um pH ácido que inibe o crescimento excessivo de fungos e bactérias patogênicas. 

Quando esse equilíbrio sofre alteração, a Candida albicans pode proliferar excessivamente, levando a infecções recorrentes.

Sinais e sintomas da candidíase de repetição

Os sinais clássicos de candidíase incluem coceira intensa na região vaginal, vermelhidão, inchaço, dor durante o sexo ou ao urinar, e uma secreção branca e espessa. 

Esses sintomas podem variar em intensidade e são mais intensos antes do período menstrual.

Manter a saúde vaginal é essencial para prevenir a candidíase de repetição. Isso inclui práticas como evitar duchas vaginais, usar roupas íntimas de algodão, manter uma dieta equilibrada e evitar o uso excessivo de antibióticos, que podem desequilibrar a flora vaginal.

Probióticos como aliados da saúde feminina

Probióticos são microorganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde do hospedeiro. Eles são particularmente eficazes na restauração e manutenção do equilíbrio da flora vaginal.

O uso de probióticos, especialmente aqueles que contêm lactobacilos, pode ajudar a restabelecer a flora vaginal saudável. Estes microorganismos competem com a Candida por espaço e nutrientes, além de produzir ácido láctico, que ajuda a manter o pH vaginal ácido, inibindo o crescimento de fungos.

Incluir alimentos ricos em probióticos, como iogurtes e kefir, na dieta pode ser uma estratégia eficaz. Além disso, suplementos probióticos específicos estão disponíveis e sua recomendação pode ajudar a prevenir recorrências da candidíase.

Formas naturais de prevenção

Além dos probióticos, outras medidas naturais podem ajudar na prevenção da candidíase de repetição. 

Estas incluem manter uma dieta balanceada, rica em fibras e pobre em açúcares simples, que podem alimentar o crescimento de Candida, bem como manter uma boa higiene íntima e reduzir o estresse, que pode impactar o sistema imunológico.

Leia também::: Prótese de silicone atrapalha a amamentação?

Um caminho para o equilíbrio e bem-estar

A candidíase de repetição é uma condição desafiadora, mas com o conhecimento correto e estratégias adequadas, é possível controlá-la e prevenir suas recorrências. 

Mas a incorporação de probióticos na dieta ou através de suplementos pode ser uma ferramenta valiosa na manutenção da saúde vaginal. 

Entretanto, é sempre recomendável buscar a orientação de um especialista para um plano de tratamento individual. Cuidar da saúde vaginal é um aspecto crucial do bem-estar feminino, e pequenas mudanças no estilo de vida podem fazer uma grande diferença.

The post A relação entre a candidíase de repetição e o uso de probióticos  appeared first on Dra. Priscila Frauches.

No mundo contemporâneo, enfrentamos uma crescente epidemia de obesidade, um problema de saúde que transcende questões estéticas e toca profundamente a saúde reprodutiva. 

Uma questão frequente nos consultórios ginecológicos é sobre o impacto da obesidade na capacidade de conceber. A relação entre a obesidade e a fertilidade é complexa e afeta tanto mulheres quanto homens. 

A obesidade é definida como um excesso de gordura corporal que pode prejudicar a saúde. Ela impacta a fertilidade de várias maneiras, afetando a ovulação, a qualidade dos óvulos e espermatozoides, e até mesmo o ambiente uterino. Além disso, a obesidade pode influenciar o desenvolvimento e a saúde do bebê. Portanto, compreender essas relações é crucial para casais que planejam uma gravidez.

Neste artigo, explico os mecanismos pelos quais a obesidade pode influenciar a fertilidade, abordando os aspectos biológicos e fisiológicos envolvidos e como isso pode tornar a concepção mais desafiadora.

Obesidade e fertilidade feminina

A obesidade pode levar a irregularidades no ciclo menstrual e na ovulação. O excesso de tecido adiposo influencia a produção hormonal, podendo resultar em condições como a síndrome dos ovários policísticos (SOP), que é uma causa comum de infertilidade. Além disso, o excesso de peso pode afetar a qualidade dos óvulos, diminuindo as chances de uma gravidez bem-sucedida.

A obesidade provoca alterações hormonais que podem afetar a receptividade do endométrio, dificultando a implantação do embrião. Além disso, o desequilíbrio hormonal decorrente da obesidade pode comprometer o desenvolvimento embrionário.

Mulheres obesas enfrentam riscos mais elevados durante a gravidez, incluindo diabetes gestacional, hipertensão, pré-eclâmpsia e parto cesáreo. Esses fatores aumentam a probabilidade de complicações tanto para a mãe quanto para o bebê.

Obesidade e fertilidade masculina

A obesidade também afeta a fertilidade masculina. Estudos indicam que homens obesos tendem a ter uma concentração menor de espermatozoides, motilidade reduzida e maior incidência de anormalidades morfológicas nos espermatozoides. Esses fatores podem diminuir significativamente as chances de concepção.

Mas o excesso de peso nos homens está associado a alterações nos níveis de hormônios sexuais, como a testosterona. Essas alterações hormonais podem levar a uma diminuição da libido e da fertilidade.

Além de afetar diretamente a qualidade do esperma, a obesidade pode levar a problemas de saúde sexual, como disfunção erétil, que também contribuem para a dificuldade em conceber.

Estratégias de cuidados pré-gestação para o casal

Para casais que planejam engravidar, alcançar um peso saudável é um passo importante. Isso pode ser alcançado através de uma dieta balanceada e atividade física regular. O acompanhamento com um nutricionista e um médico especialista pode ser essencial para atingir esses objetivos de forma saudável.

Além disso, é importante monitorar e controlar quaisquer condições de saúde existentes, como diabetes ou hipertensão, que podem ser agravadas pela obesidade. Isso inclui o uso apropriado de medicamentos e modificações no estilo de vida.

A jornada para alcançar um peso saudável e melhorar a fertilidade pode ser desafiadora. O apoio psicológico pode ajudar a lidar com questões emocionais relacionadas à alimentação, autoimagem e fertilidade.

Leia também::: A influência da testosterona na libido feminina

Cuide da sua saúde

A obesidade é um fator que pode afetar significativamente a fertilidade tanto de homens quanto de mulheres, impactando a capacidade de conceber e a saúde da gravidez. 

Compreender essa relação é fundamental para casais que desejam iniciar uma família. A adoção de um estilo de vida saudável e o acompanhamento médico são cruciais para melhorar as chances de uma gravidez bem-sucedida.

Mas se você está enfrentando desafios relacionados à obesidade e fertilidade, agende uma consulta comigo. Podemos trabalhar juntos para desenvolver um plano personalizado que atenda às suas necessidades e objetivos específicos. 

Por fim, para mais informações, siga-me no Instagram, onde compartilho muita informação sobre saúde e qualidade de vida. Juntos, podemos trilhar o caminho para uma gravidez saudável e feliz.

The post A obesidade pode dificultar a gravidez? appeared first on Dra. Priscila Frauches.

A gravidez é um período de grandes transformações, tanto físicas quanto emocionais. É comum ouvir relatos de mudanças de humor durante a gestação, e muitas mulheres se questionam sobre a causa dessas oscilações emocionais. 

O mau-humor, especificamente, pode ser uma experiência comum, mas muitas vezes não é discutido abertamente. Entender os fatores que contribuem para o mau-humor durante a gravidez é essencial para o bem-estar da gestante e do desenvolvimento saudável do bebê. 

As alterações hormonais, as mudanças no corpo e o estresse emocional são apenas algumas das variáveis que podem influenciar o estado emocional da mãe. 

Por isso, no artigo que preparei abaixo, exploro as razões por trás do mau-humor na gravidez, entender os aspectos fisiológicos envolvidos, como isso pode impactar tanto a mãe quanto o bebê, e discutir estratégias para gerenciar e melhorar o humor durante este período tão especial.

Causas do mau-humor na gravidez

Durante a gravidez, o corpo da mulher passa por uma série de mudanças hormonais significativas. Hormônios como estrogênio, progesterona e HCG (gonadotrofina coriônica humana) aumentam substancialmente, impactando o humor. Essas flutuações hormonais podem provocar irritabilidade e mudanças de humor, levando a períodos de mau-humor.

As transformações físicas durante a gravidez, como por exemplo ganho de peso, náuseas, dores nas costas e fadiga, também podem contribuir para o mau-humor. A dificuldade de se adaptar a essas mudanças pode aumentar a sensação de desconforto e irritabilidade.

Afinal, a gravidez pode ser um período de ansiedade e estresse para muitas mulheres, com preocupações sobre a saúde do bebê, o parto e as mudanças de vida que acompanham a maternidade. Essas preocupações podem contribuir para o mau-humor e outros distúrbios emocionais.

Impacto do mau-humor na saúde da mamãe e do bebê

O mau-humor constante pode afetar a saúde emocional da mãe, levando a um maior risco de depressão e ansiedade. Estes estados emocionais podem afetar negativamente a qualidade de vida e a capacidade da mãe de cuidar de si mesma e de seu bebê.

Estudos indicam que o estresse e as emoções da mãe podem impactar o desenvolvimento do bebê. Um estado emocional negativo persistente durante a gravidez pode estar associado a um maior risco de parto prematuro e a um menor peso ao nascer.

Aliás, o mau-humor também pode afetar os relacionamentos com parceiros, familiares e amigos, criando tensões e desentendimentos. É importante abordar essas questões para manter um ambiente de apoio e compreensão.

Estratégias para gerenciar o mau-humor na gravidez

Técnicas de relaxamento, como meditação e mindfulness, podem ser eficazes na redução do estresse e na melhoria do humor. Práticas de atenção plena ajudam a gestante a se conectar com o momento presente, reduzindo a ansiedade e melhorando a estabilidade emocional.

Atividade física moderada

Por exemplo, exercícios físicos leves a moderados, como caminhada, natação ou yoga pré-natal, são recomendados durante a gravidez. A atividade física pode melhorar o humor, aumentar a energia e reduzir o estresse.

Apoio emocional e comunicação

Além disso, buscar apoio emocional de parceiros, familiares, amigos ou profissionais de saúde mental é essencial. Compartilhar preocupações e sentimentos pode ajudar a gestante a se sentir compreendida e apoiada.

Leia também::: Ansiedade na gravidez faz mal ao bebê?

Cuide da sua saúde mental na gravidez

Compreender e abordar o mau-humor durante a gravidez é essencial para a saúde e o bem-estar tanto da mãe quanto do bebê. Reconhecer os fatores que contribuem para essas alterações de humor e adotar estratégias eficazes para gerenciá-las pode fazer uma diferença significativa nesse período tão especial. 

É importante lembrar que cuidar da saúde emocional é tão vital quanto cuidar da saúde física durante a gravidez.

Mas se você está enfrentando desafios emocionais durante a gravidez ou apenas busca orientações para garantir uma gestação saudável e feliz, não hesite em buscar ajuda profissional. 

Convido você a agendar uma consulta comigo, para um acompanhamento personalizado e cuidadoso. Juntos, podemos trabalhar para garantir que sua experiência de gravidez seja o mais tranquila e agradável possível.

The post Mau-humor na gravidez: por que isso acontece e o que fazer? appeared first on Dra. Priscila Frauches.

Manter uma vida sexual ativa é um aspecto fundamental do bem-estar humano, influenciando positivamente a saúde física, mental e emocional. 

Ao contrário do que muitos podem pensar, o sexo não é apenas uma fonte de prazer, mas também um componente vital para uma vida saudável e equilibrada. 

A sexualidade é uma dimensão intrínseca da experiência humana e, quando vivenciada de maneira saudável, pode trazer inúmeros benefícios para a saúde física e emocional. 

Desde a redução do estresse até a melhoria da qualidade do sono, os benefícios de uma vida sexual ativa são amplos e bem documentados cientificamente. 

No artigo que compartilho abaixo vamos mergulhar nos aspectos fisiológicos e psicológicos que tornam o sexo uma atividade benéfica, além de discutir como mantê-lo ativo e prazeroso ao longo da vida.

Benefícios de uma vida sexual ativa

O sexo é uma atividade naturalmente prazerosa que libera dopamina e endorfina no cérebro, aumentando a sensação de bem-estar e reduzindo o estresse. Estudos mostram que a atividade sexual regular pode diminuir os sintomas de ansiedade e melhorar o humor geral, contribuindo para um estado mental mais equilibrado.

A prática sexual regular pode ter efeitos positivos na saúde cardíaca. Pesquisas sugerem que o sexo pode ajudar a prevenir o acúmulo de homocisteína, um aminoácido relacionado a doenças cardiovasculares, melhorando assim o fluxo sanguíneo e a circulação.

Outro estudo revelou que relações sexuais frequentes estavam associadas a uma melhor memória de trabalho e função cognitiva. Esse efeito pode estar relacionado à redução de processos inflamatórios e ao crescimento de novas células cerebrais.

Saúde sexual e relacionamentos

Uma vida sexual ativa pode fortalecer o vínculo emocional entre parceiros, promovendo intimidade e conexão. O sexo regular pode aumentar a confiança e a comunicação no relacionamento, elementos essenciais para sua durabilidade e satisfação.

A atividade sexual e os orgasmos podem funcionar como um analgésico natural. Durante o sexo, o corpo libera endorfinas, que podem aumentar a tolerância à dor. Para mulheres, a masturbação pode ser uma fonte de alívio para as cólicas menstruais.

Além dos benefícios psicológicos e emocionais, o sexo é um exercício físico que queima calorias e pode melhorar a saúde cardiovascular. A atividade sexual regular pode ser uma forma divertida e íntima de manter a forma física.

Cuidados para uma vida sexual ativa e saudável

É crucial praticar sexo seguro para evitar infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). O uso de preservativos e outras formas de proteção é essencial para manter a saúde sexual e aproveitar os benefícios do sexo sem riscos.

Além disso, uma comunicação aberta com o parceiro(a) sobre desejos, limites e saúde sexual é fundamental. O consentimento e o respeito mútuo são pilares para uma experiência sexual positiva e gratificante.

E claro, consultas regulares com profissionais de saúde, como ginecologistas e urologistas, são importantes para manter a saúde sexual em dia. Afinal, eles podem fornecer orientações personalizadas e ajudar a identificar e tratar qualquer problema de saúde que possa afetar a vida sexual.

Leia também::: A influência da testosterona na libido feminina

Bom para corpo e mente

Manter uma vida sexual ativa é benéfico não apenas para a saúde física, mas também para a saúde mental e a qualidade dos relacionamentos. 

Por isso, compreender e praticar o sexo de maneira saudável e segura é essencial para desfrutar de todos os seus benefícios. 

Por fim, para mais informações e dicas sobre saúde e bem-estar sexual, me siga no Instagram, onde compartilho regularmente conteúdos valiosos para enriquecer sua vida sexual e geral.

The post Como manter a vida sexual ativa? appeared first on Dra. Priscila Frauches.

A amamentação é um momento especial entre mãe e filho, repleto de benefícios para ambos. No entanto, muitas mulheres que passaram por cirurgia de implante de prótese de silicone têm dúvidas sobre a compatibilidade da amamentação com a presença dessas próteses. Neste artigo, abordaremos mitos e verdades sobre o assunto, esclarecendo informações importantes para as mulheres que desejam amamentar após a cirurgia.

O que é:

A prótese de silicone é um dispositivo médico utilizado para aumentar o volume dos seios. Durante a cirurgia de implante, a prótese é inserida atrás das glândulas mamárias ou do músculo peitoral. É importante destacar que a presença das próteses não impossibilita a amamentação, mas alguns fatores devem ser considerados.

Prevenção:

Para mulheres que planejam amamentar após o implante de prótese de silicone, é recomendado conversar com o cirurgião plástico durante a escolha do tamanho e posicionamento das próteses. A técnica utilizada na cirurgia pode influenciar a preservação das glândulas mamárias e, consequentemente, a produção de leite. Além disso, a realização da cirurgia após o desenvolvimento completo das mamas é o mais indicado.

Diagnóstico:

O diagnóstico da possibilidade de amamentação após o implante de prótese de silicone pode ser feito por meio de avaliação médica e exames complementares. O cirurgião plástico e o obstetra podem analisar a estrutura mamária, o posicionamento das próteses e o fluxo sanguíneo para determinar se há alguma limitação para a amamentação.

Possível tratamento:

Em casos em que a amamentação é comprometida devido à cirurgia de implante de prótese de silicone, existem opções de tratamento que podem auxiliar a mulher a amamentar. A ajuda de um especialista em amamentação, como uma consultora de lactação, pode ser fundamental para orientar a mãe em técnicas de amamentação, uso de bombas de extração de leite e suplementação quando necessário.

Conclusão:

A presença de prótese de silicone não impede necessariamente a amamentação, mas é importante considerar fatores individuais, como a técnica cirúrgica utilizada e o posicionamento das próteses. Com orientação médica adequada e o suporte de profissionais especializados em amamentação, muitas mulheres conseguem amamentar com sucesso após o implante de prótese de silicone. Cada caso deve ser avaliado de forma individualizada, respeitando as características físicas e a saúde da mãe.

Ref: https://sbcp-sc.org.br/artigos/mulheres-com-protese-de-silicone-podem-amamentar/

The post Prótese de Silicone atrapalha a amamentação? appeared first on Dra. Priscila Frauches.

A fertilização in vitro (FIV) é um tratamento de reprodução assistida que oferece esperança a muitos casais que enfrentam dificuldades para engravidar. Embora seja uma técnica avançada e eficaz, é importante considerar o impacto emocional que a FIV pode ter para a saúde emocional dos casais. Neste artigo, abordaremos a relação entre FIV e saúde emocional, com base em estudos e pesquisas. É fundamental lembrar que cada experiência é única, e é aconselhável buscar apoio médico e emocional durante todo o processo.

O que é:

A Fertilização In Vitro é um procedimento que envolve a coleta de óvulos e espermatozoides para fertilização em laboratório. Após a formação de embriões saudáveis, eles são transferidos para o útero da mulher, com o objetivo de alcançar uma gestação bem-sucedida. Embora seja uma opção viável para muitos casais, o processo pode gerar uma ampla gama de emoções e impactar a saúde emocional dos indivíduos envolvidos.

Prevenção:

Embora seja difícil evitar completamente o impacto emocional durante o processo de FIV, existem medidas que podem ser tomadas para minimizar o estresse e promover o bem-estar emocional. É essencial que o casal esteja bem informado sobre o procedimento, suas etapas e possíveis resultados. Além disso, buscar apoio psicológico especializado durante todo o processo pode ser extremamente benéfico, ajudando a lidar com as emoções e a desenvolver estratégias para enfrentar os desafios.

Diagnóstico:

O diagnóstico do impacto emocional durante o processo de FIV é feito através da avaliação clínica e psicológica dos indivíduos envolvidos. É importante que o casal compartilhe suas preocupações, medos e expectativas com os profissionais de saúde, para que eles possam oferecer o suporte adequado. O diagnóstico leva em consideração os sintomas emocionais relatados e a intensidade dos mesmos.

Possível tratamento:

O tratamento do impacto emocional durante a FIV pode envolver diferentes abordagens, dependendo das necessidades individuais do casal. A terapia psicológica, como a terapia cognitivo-comportamental, pode ajudar a identificar e modificar pensamentos negativos, a lidar com o estresse e a desenvolver estratégias de enfrentamento saudáveis. Além disso, grupos de apoio formados por indivíduos que passaram ou estão passando pela FIV podem oferecer um ambiente seguro para compartilhar experiências e emoções.

Conclusão:

A Fertilização In Vitro pode ser uma jornada emocionalmente desafiadora para os casais envolvidos. É importante reconhecer que o impacto emocional varia de pessoa para pessoa, e buscar apoio adequado é fundamental. Com o suporte psicológico e o acompanhamento médico adequado, é possível enfrentar os desafios emocionais relacionados à FIV. Cada etapa do processo, desde a preparação até a transferência embrionária, requer cuidados e atenção especial à saúde emocional. Lembre-se de que o apoio emocional durante todo o processo é essencial para o bem-estar do casal e para a obtenção de resultados positivos.

Ref: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45162

The post Fertilização In Vitro: Qual é o Impacto na Saúde Emocional? appeared first on Dra. Priscila Frauches.